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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Por ALBERTO NÍDIO (opinião)

Sou um velho militante do PS, quase da idade da nossa democracia, o que faz de mim o decano dos socialistas vilaverdenses.
Habituei-me, desde sempre, a ver nos meus camaradas gente empenhada em boas causas, mas, sobretudo, nas que se centram no respeito pelo valor da pessoa humana.
Acredito que, pelo trabalho, é que nos devemos procurar afirmar no contexto social, ganhando honradamente a vida e disso colhendo a necessária recompensa.
Todavia, a sociedade sempre foi madrasta para com os seus filhos e nunca soube manter-lhes os direitos por igual, independentemente da sua cor, sexo ou religião.
É aqui que entra uma coisa muito simples e com a qual os homens a quem é conferido poder têm uma enorme dificuldade em lidar: o direito inalienável que a todo o ser humano deve ser reconhecido de ter uma vida digna, com condições que lhe permitam aceder a um quotidiano sem privações alimentares ou habitacionais, que lhe garanta boa escola para os seus filhos, boas condições higieno-sanitárias, lhe assegure, enfim, rendimentos para que possa satisfazer tudo isso.
Uma câmara municipal pode e deve fazer muito para que este desígnio nunca deixe de ser cumprido e, por isso, deve ter permanentemente hasteada a bandeira do social, da solidariedade social, ter a sua acção particularmente focada nas pessoas, nas suas pessoas, em todas as suas pessoas.
Os valores do socialismo democrático compaginam-se com estas minhas preocupações cidadãs. Aliás, foram e são a razão primeira da minha militante presença nas suas fileiras, como são, tenho a certeza absoluta disso, valores que qualquer socialista que sob esta bandeira se candidata a um cargo e vai a votos defenderá intransigentemente.
A política não se faz contra ninguém, mas a favor das ideias em que acreditamos.
Estou absolutamente convicto de que o Luís Filipe se revê integralmente nos princípios que atrás enumerei, ele que faz a sua vida de trabalho exactamente no lugar onde às pessoas são prestados cuidados de segurança social e, por isso, melhor do que ninguém, saberá exactamente onde agir para cumprir o desígnio que tem em mãos.
O concelho de Vila Verde não tem que ter medo da alternância democrática e acreditar que mudar é muitas vezes necessário para que novas ideias e nova forma de fazer política junto dos vilaverdenses possam ter a sua oportunidade de afirmação.
Se não mudarmos nunca vamos poder saber que outros há que também sabem fazer e, quantas vezes, fazer muito melhor.
Acredito que o Luís Filipe é um deles e, por isso, merece uma oportunidade.

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