Principal

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Diário do Minho - 25 de Novembro de 2009

(carregar no artigo para ler)

4 comentários:

Anónimo disse...

Se as coisas são copiadas do programa do PS, apenas temos que ficar felizes.
Têm é que cumprir como o PS queria e e isso é que se deve estar atento.

Anónimo disse...

copiadas do PS? Mas registadas notarialmente pelo CDS..

Carlos Mendes disse...

De facto o PS e todos os que apoiaram a candidatura de Luís Filipe Silva, não poderiam deixar de elogiar o discurso do Presidente da Câmara de Vila Verde.

Esse sentimento igualmente partilhado por mim, enquanto membro da bancada do Partido Socialista na Assembleia Municipal, com um misto de desconfiança, de surpresa, felicidade e esperança.

Desconfiança porque da boca do novo presidente da Câmara Municipal de Vila Verde saíram em parte as mesmas palavras que fomos habituados a ouvir do José Manuel Fernandes. Continuamos a ouvir que Vila Verde está no melhor rumo, que desta é que vamos fazer tudo o que não se fez no passado, que desta vamos ter o PDM como instrumento de máxima importância que é, uma vez por todas revisto, etc, etc. Será mais do mesmo? MUITA PARRA E POUCA UVA?

De surpresa pois além da repetição dos discursos anteriores, o Professor António Vilela teve a capacidade, pelo menos aparente de reconhecer, que o partido apresentou o melhor programa para Vila verde, estando por isso apostado em o aproveitar. Isso podemos notar quando entre outras coisas que podemos retirar do programa do PS nas ultimas eleições autárquicas, referiu a importancia de aproveitar as potencialidades turisticas da Zona Norte, o combate aos crimes ambientais, a aposta nas energias renovaveis, e a disponibilidade para trabalhar com todos.
NÃO IREMOS ACORDAR DE UM SONHO NO MEIO DE UM PESADELO? Veremos.

Esperança porque se assim for, e se de facto o PSD não esta a fazer joguinhos de poder, e teve mesmo a capacidade de ver que os outros também sabem pensar e trabalhar e que o PSD não é dono da verdade. Se estão de facto dispostos a trabalhar coma oposição, isso quer dizer que deixaremos de ter assuntos de máxima importância resolvidos à porta fechada no Gabinete de um Vereador, e passaremos a ter mais discussão nas reuniões de Câmara, e principalmente na Assembleia Municipal. Finalmente teremos um regimento da AM em que todos têm as mesmas oportunidades, e deixaremos de ter uma repartição do Tempo tipo 60 min para o PSD 6 para 3 para o CDS e 3 para a CDU, como aconteceu nos últimos 8 anos de forma a evitar a discussão séria dos assuntos. Passaremos a ter um PSD disponível para discutir propostas da oposição, e de apresentar as essas ideias, em vez de simplesmente as recusar. Finalmente teremos Presidentes de Junta com liberdade total para votar pela sua Freguesia e não segundo a vontade do seu Partido.


Felicidade porque se assim for, Vila Verde poderá finalmente descansar, pois terá uma AM que cumpre as suas obrigações de Fiscalização. Terá uma Câmara que decide o melhor para Vila Verde dando ouvindo e discutindo de forma séria as ideias, os problemas, e as soluções. Terá disso tenho a certeza um PARTIDO SOCIALISTA disponível para dar aval as politicas que sejam correctas e importantes para Vila Verde, ou para ajudar a melhorar o que for possível e desejável melhorar.

A minha pergunta é: Estará o PSD de facto aberto a esse trabalho sério e de todos por Vila Verde?

A minha esperança, é que esteja de facto disponível para isso.

Vila Verde, os Vilaverdenses, e as próximas gerações ficaram para sempre agradecidas.

Começaremos a ver isso nas próximas Assembleias Municipais.

Carlos Mendes disse...

É verdade que muitas politicas defendidas pelo PS para Vila Verde coincidem com muitas das propostas de CDS. Também é verdade que o CDS as registou notarialmente, e talvez por isso o PSD devesse por questões de direito de autor pedir licença ao CDS para as utilizar.

Mas brincadeiras à parte essa convergência que tem existido ao longo dos últimos anos, e da qual sou testemunho pois trabalhei com muita gente do CDS na bancada independente que integrava elementos do PS, do CDS e independentes, só vem provar que algo de mal se passa.
Quando o PS e o CDS se sentem na obrigação de unir esforços como aconteceu no passado, ou quando os seus programas nas linhas gerais coincidem, assim como coincidem nas criticas às politicas sociais, culturais, desportivas e de educação, algo está mal no concelho.
Essa convergência deveria chamar a atenção do PSD para o rumo que leva e para o facto desses 2 Partidos terem alcançado mais de 50% dos votos expressos, assim como dá uma maior responsabilidade aos 3 Vereadores, e as bancadas eleitas pelo PS e pelo CDS.